O jejum nada mais é do que uma renúncia que escolhemos fazer dos nossos desejos. Decidimos renunciar nosso impulso primeiro a fim de submeter nosso corpo a um sacrifício de amor por Deus e pelos homens. 

Trata-se de preparar nosso corpo e alma para um caminho de renúncia e severidade que terminará com a instauração completa de uma moral livre e dona de si mesma, porque um dever natural nos impulsiona a ser aquilo que devemos ser por definição. 

Deve, no entanto, existir no coração do homem um desejo e uma verdadeira abertura ao sacrifício por entender e reconhecer que este existe em vista de um bem muito maior. Seja para a purificação dos nossos sentidos, seja para a salvação das almas, o jejum deve ser vivido com o fim e a intenção de instaurar a vontade de Deus em nossas vidas e na vida do outro. 

Falando do outro, o jejum pode ser visto como uma grande prova de amor! Unido a oração, o jejum torna-se uma forte arma contra todo mal, por isso, quando rezamos e jejuamos por alguém, estamos nos sacrificando pelo bem daquela pessoa, sendo esta uma grande e verdadeira prova de amor e misericórdia.

Sendo assim, o jejum deve nos fazer amar mais a Deus e ao próximo! Por isso, ao jejuar, una o seu coração ao coração de Deus e viva uma santa mortificação que, certamente, gerará frutos de eternidade!