A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início lá pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje, cidade de Ouro Preto (MG).
Convocados pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba, porém nada conseguiram pescar. Após uma série de fracassos, chegaram ao Porto Itaguaçu, onde lançaram as redes e apanharam uma imagem sem a cabeça, logo após, lançaram as redes outra vez e apanharam a cabeça, em seguida lançaram novamente as redes e, dessa vez, abundantes peixes encheram a rede.
Durante anos, a imagem ficou com Filipe, até que este presenteou seu filho que, usando de amor à Virgem, fez um oratório simples e passou a se reunir com os familiares e vizinhos para receber todos os sábados as graças do Senhor por meio de Maria. A partir daí, a fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora espalhou-se por todo Brasil.
Em 1834, com o grande aumento no número de fiéis, foi iniciada a construção da atual Basílica Velha. No ano de 1929, o Papa Pio XI declarou Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil, com estes objetivos: o bem espiritual do povo e o aumento cada vez maior de devotos à Imaculada Mãe de Deus.
Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena, então, por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, deu-se início, em 11 de novembro de 1955, à construção de uma outra igreja, a atual Basílica Nova. Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo II e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida Santuário Nacional, sendo o “maior Santuário Mariano do mundo”.